quinta-feira, 27 de maio de 2010

Amores Expressos

O longa Amores Expressos (1994), dirigido pelo famoso cineasta asiático Wong Kar-Wai, conta individualmente as histórias de amor de dois policiais. Na primeira parte, o filme retrata a vida do policial 223, vivido pelo ator Takeshi Kaneshiro. Após ser abandonado por sua namorada, o policial estipula um mês para conseguir reatar com ela e durante este período, começa a comer compulsivamente abacaxi em conversa, a fruta preferida de sua companheira. Enquanto pratica sua dieta singular, 223 conhece uma misteriosa mulher loura, interpretada pela atriz Brigitte Lin. O que o policial não sabe é que ela é uma traficante envolvida em um assassinato e eles terão uma relação muito diferente.

Na segunda parte o longa mostra a vida do policial 663, interpretado pelo ator Tony Leung. 663 também é abandonado por sua namorada, que foi trabalhar como aeromoça nos Estados Unidos. O policial frequenta diariamente uma lanchonete, que fica aberta durante toda a madrugada. Lá começa a experimentar pratos diferentes dos que costuma comer, por insistência do dono do estabelecimento, que acha ele deve experimentar novas coisas em sua vida. Nessa mesma lanchonete trabalha uma bela garota, vivida pela atriz Faye Wong, que discretamente se encanta pelo policial. Certo dia, 663 esquece a chave de sua casa no balcão do restaurante. A garota usa isso como pretexto para visitar secretamente seu apartamento. Ela aproveita os momentos de ausência do policial e começa a ir lá todos os dias. Passando o tempo limpando os cômodos ou sonhando com o policial, enquanto canta compulsivamente a canção “California Dreaming” (da banda The Mamas & The Papas).

Curiosidade

O diretor americano Quentin Tarantino, apaixonado pelo cinema asiático, foi quem comprou os direitos do filme para lançá-lo em DVD nos EUA, tornando o diretor Wong Kar-Wai mais popular no ocidente.

O que o público disse?

“O filme não é muito linear, fiquei meio perdido em alguns momentos, como na mudança das histórias. Acho que é porque não estou acostumado a assistir filmes orientais sem ser de alguma arte marcial, mas é legal conhecer novos estilos".

Bruno Costa, 18, vestibulando.

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